Dublin é a cidade onde:


Em todas as ruas há pelo menos uma poça de vomitado asqueroso;

É ideal comprar roupa e calçado, porque as pessoas são deformadas e não têm qualquer sentido de estilo, logo os melhores artigos ficam por vender até à altura dos saldos;

Jovens pescam pequenos peixes que nadam na imundicie dos canais;

Agarrados se injectam na via pública em plena luz do dia;

Os empregados de mesa nos fazem olhares impacientes enquanto escolhemos calmamente a nossa refeição;

A puta é a mulher comum;

As mães bebem cerveja enquanto amamentam os seus filhos no pub;

Pagas o mesmo preço por um produto importado, e por outro similar que é fabricado a 1 km de distância;

A fruta e os legumes vêm sempre embalados em plástico e têm data de validade impressa;

Existem moedas de 1, 2 e 5 cêntimos, mas que não são aceites em grande parte dos locais;

Os motoristas de autocarro não param nas paragens durante a noite, porque não são iluminadas, e portanto eles não conseguem ver se há gente à espera;

A taxa moderadora base nos hospitais é de €100;

Nos clubes nocturnos, a pista de dança é constantemente vigiada por seguranças prepotentes e desumanos;

Não existem quartos de banho públicos, obrigando assim as pessoas a consumir algo num pub só para poderem usar as instalações sanitárias, tornando algo que é natural e inerente ao ser humano num negócio;

Há uma taxa elevadíssima de pessoas portadoras de deficiência, fruto da frequente consanguinidade entre os seus ascendentes;

Vejo um senhor sentado num pequeno muro, a mijar-se pelas pernas abaixo, enquanto observa impávido e sereno os carros que passam na rua;

Pago €30 para ver um concerto de uma banda ainda pouco conhecida, que ainda nem lançou o seu primeiro álbum;

Um grupo de raparigas que apesar de terem um jardim inteiro à disposição para tomarem banhos de sol, escolhem fazê-lo encostadas a um contentor de lixo.

As crianças são alcoólatras e têm os dentes podres.